Desinformação e fake news marcam reta final da eleição na Serra
Mensagens apontavam a chamada “ideologia de gênero” em plano de governo

A poucos dias do segundo turno, a corrida pela prefeitura da Serra foi abalada por uma polêmica envolvendo o candidato Pablo Muribeca, dos Republicanos. A Justiça Eleitoral condenou Muribeca a disseminar notícias falsas em materiais de campanha que associavam o plano de governo de Weverson Meireles (PDT) à "ideologia de gênero" nas escolas. A decisão, tomada na sexta-feira (18), determina que o candidato retire os folhetos com essas informações falsas de circulação e pare imediatamente de distribuir novos materiais. Caso descumpra a
Pesquisa aponta liderança de Weverson
Enquanto Muribeca lida com as consequências da decisão judicial, Weverson Meireles continua liderando a disputa pela prefeitura da Serra. Pesquisa Ipec divulgada na sexta-feira (18), encomendada pela Rede Gazeta, mostra que Meireles tem 54% das intenções de voto, enquanto Muribeca aparece com 34%. Os votos brancos e nulos somam 6%, e 6% dos candidatos ainda estão indecisos. A margem de erro é de quatro pontos percentuais, o que indica uma boa vantagem para Meireles, candidato apoiado pelo atual prefeito, Sergio Vidigal (PDT).
No primeiro turno, Weverson conquistou 39,66% dos votos válidos, enquanto Muribeca ficou com 25,20%. Agora, com o segundo turno marcado para este domingo (27), resta saber se essa diferença se manterá nas urnas.
Justiça contra a desinformação
A Justiça Eleitoral tem intensificado o combate à desinformação durante o período eleitoral, e os jornais de Pablo Muribeca são um exemplo disso. O juiz destacou que esse não foi o primeiro caso de fake news envolvendo a campanha do candidato. A decisão serve como um alerta para que as campanhas mantenham a integridade e evitem a propagação de informações falsas, preservando assim o direito dos eleitos de escolherem seus representantes com base em fatos.
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